A Construtora Noberto Odebrecht atribui sua expulsão do Equador ao fato de não ter convencido suas sócias na construção da usina San Francisco, Alstom e Va Tech, a assinar o acordo imposto pelo governo de Rafael Correa. Segundo empresa, o governo recusou-se a aceitar que entendimentos sobre a reparação da usina e ressarcimentos por conta da paralisação da geração de energia fossem feitos apenas pela Odebrecht, líder do consórcio que fez a obra.
"Nós nos dispusemos a aceitar o acordo, mas não podemos forçar nossos parceiros a assinar termos que não estavam nos contratos iniciais", disse Paulo Oliveira, vice-presidente da construtora.
Desde a tarde de ontem, a Odebrecht não voltou a negociar. A companhia espera que as conversas, agora, sejam conduzidas pelo governo brasileiro. A intenção de Brasília é evitar polêmicas com Correa, ao menos até o referendo de domingo. Nos bastidores, já recebeu indicações de que os financiamentos do BNDES serão honrados. Até o início da noite de ontem continuavam refugiados na embaixada brasileira, em Quito, o advogado Eduardo Gedeon e o diretor comercial Fernando Bessa e sua mulher. (págs. 1 e A9)
Valor Econômico - Sinopse Radiobrás
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