da Folha Online
As eleições gerais do Equador, que podem dar mais um mandato ao presidente Rafael Correa, até 2013, começaram às 9h deste domingo (horário de Brasília), com uma cerimônia de inauguração do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em Quito.
Mais de 10 milhões de equatorianos estão habilitados para ir às urnas e escolher o presidente da República, legisladores da Assembleia Nacional, prefeitos, governadores regionais provinciais e vereadores municipais.
Segundo uma pesquisa de intenção de voto feita pela empresa Market, Correa lidera o pleito com 51,7% dos votos válidos, contra 27,3% de seu principal concorrente, o ex-presidente Lúcio Gutiérrez.
Se a votação confirmar estes resultados, Correa não precisaria de um segundo turno e seria ratificado no cargo para um período de quatro anos. A pesquisa foi feita entre sexta-feira (24) e ontem.
A lei equatoriana estabelece que um candidato a presidente ganha o pleito se alcançar pelo menos a metade mais um dos votos válidos ou se atingir 40% e uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo. Se nenhum dos candidatos conseguir essas porcentagens, será realizado um segundo turno entre os dois mais votados, no próximo dia 14 de junho.
Contra o favoritismo do presidente, que é acusado por seus adversários de ter usado a máquina do Estado a seu favor durante a campanha, está o ex-presidente Lucio Gutiérrez, do partido Sociedade Democrática (nacionalista).
Deposto da Presidência em abril de 2005, depois de uma rebelião popular que deslegitimou seu governo, Gutiérrez adotou o lema de campanha 'Com Lúcio é mais barato'.
Entre outras promessas, o candidato disse que, se eleito, restabelecerá as relações diplomáticas com a Colômbia e firmará um acordo de livre comércio com os Estados Unidos.
Já o rico empresário bananeiro Álvaro Noboa, do partido Renovador Institucional de Ação Nacional (direita), que disputa pela quarta vez consecutiva a Presidência, prometeu usar sua influência como 'homem de negócios' para atrair novos investimentos ao país e, a seu ver, acabar com os problemas econômicos do Equador.
Com Efe, France Presse e BBC Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário